27/01/2014

Dark Diamond, Capitulo 2 - Sorry


Ninguém disse que era fácil
Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim
Me leve de volta ao começo

Destiny Cyrus..Carolina do Norte, 11:20


Acordei com o rosto inchado e a coluna dolorida, a explicação do rosto inchado deve ser de ter dormido muito afinal não tinha acordado nem para ir a escola, e a da coluna deve ser a posição que deitei ou sei lá. Olhei no relógio e me assustei com o horário, virei uma máquina de dormir? Desci as escadas para comer alguma coisa, minha mãe estava na cozinha preparando o almoço, quando ela me viu até se assustou.



- Você não está no colégio? -ela disse focando nas panelas.

- Eu dormi demais, não consegui acordar. -eu disse me sentando em uma das cadeiras- Algum problema? 

- Nenhum, só estranhei.  

Não falamos mais nada, minha mãe não gostava muito de falar, então era péssima em conversas, por um motivo desconhecido ela gostava de ficar em silêncio. Esperei o almoço ficar pronto, comemos nós duas como de costume, as vezes sentia bastante a ausência do meu pai, mas na verdade ele da duro o dia inteiro para nos dar mais conforto. Hoje ele vem a noite, é aniversário de casamento e querem comemorar em uma pizzaria, só vou levá-los e depois buscá-los, até por que nenhum dos dois dirige.

Carolina do Norte, 16:47


Passei a tarde ao lado da minha mãe, algo me dizia que tinha que ficar com ela o mais tempo possível, subi para meu quarto e liguei o laptop, impossível eu ficar longe dele por muito tempo. Tinha uma mensagem do Justin dizendo que precisa conversar comigo, era de ontem, como ele estava online o respondi.

" Pode dizer..."

Ele visualizou rápido e me convidou para uma chamada de vídeo, logo vi seu rosto totalmente mudado na tela do meu computador, ele estava se acabando. 

- Eu precisa de ver antes de... -Justin disse.

- Antes de o que? 

- Nada, eu só precisava te ver. E preciso de dizer uma coisa. 

- Pode dizer. 

- Isso não é tão fácil, Destiny. -ele disse mudando a expressão, confesso que fiquei um pouco nervosa. 

- Como assim? 

- Você não vai entender, eu acho que nem eu entendo isso direito. Está tudo tão confuso. 

- Então me explica, eu vou te ajudar. 

- Não, você não vai me ajudar. 


Justin Bieber...Nova York, 17:03

Não sei como dizer, nem se eu vou explicar ou apenas dizer e sair. Eu não quero fazer isso, mas devo, é pro bem dela. Não conseguia olhar em seu rosto e não sentir culpa, esse sentimento não me abandona desda hora que acordei.

- Justin, me explica o que está acontecendo. -ela disse, tenho que guardar todas as palavras e sua voz na minha mente, talvez nunca mais fale com ela de novo.

- Eu vou tentar falar logo, para não causar tanto estrago -dei uma pausa e olhei para baixo, me perguntando se era certo o que iria fazer.- Nós não podemos mais se falar. 

- Ãhn? Acho que eu não entendi muito bem. -ela disse afastando o laptop. 

- Eu quero que você mantenha distância de mim, e quero que nunca mais tenha contato comigo, nenhum. Eu preciso disso. -eu disse e vi ela chorar, não podia ter feito isso. Fechei o laptop sem falar mais nada, droga eu não tinha que quer feito aquilo. 

Eu nunca mais vou ver ela, tenho que a esquecer. O sentimento de culpa ficou ainda mais forte, minha vontade era de gritar. Mas agora tenho que descansar, falta poucas horas para o grande dia! 



Destiny Cyrus...Carolina do Norte, 19:30

Acho que estou olhando essa conversa e chorando por horas. Não entendo, por que ele fez aquilo? 

Bateram na porta do meu quarto, limpei rapidamente as lágrimas e minha mãe entrou.

- Vamos, Destiny? 

- Claro, eu já to indo. 

Coloquei um casaquinho fino no corpo e desci as escadas, peguei a chave do carro e a segurei firme. Fui até a garagem onde o carro estava, minha mãe sentou no banco da frente e meu pai no de trás, dei partida no carro e segui um pouco a frente, deixando apenas a parte da frente do carro na rua. Olhei para baixo e meus olhos foram tomados pelo momento em que Justin disse que não poderíamos mais manter contato, logo os mesmo encheram de lagrimas, os pressionei com firmeza. Escutei uma buzina de caminhão, olhei para o lado e só pude ver um enorme brilho ao lado de fora do carro. A ultima coisa que ouvi foi minha mãe gritar um extenso "Destiny". O caminhão pegou em cheio no lado em que eu estava sentada, ele tinha um cano de ferro que fez com que o carro voasse. O caminhão empurrou o carro até uma ribanceira capotando, depois de ser empurrado ele caiu na ribanceira, senti ele capotar 6 vezes até perder a consciência. 

****

- Depois de capotar 6 vezes, o motorista do caminhão a tirou pela janela colocou ela a alguns metros de distância e ao ir tirar as outras pessoas que estavam no carro, ele explodiu. 

Foi a primeira coisa que escutei ao acordar, estava tonta e não conseguia abrir os olhos. Aquilo com certeza era brincadeira, como eu sobrevivi se o carro explodiu? Isso era impossível. Abri os olhos com dificuldade, pisquei algumas vezes para me acostumar com a luz, ao estar totalmente acordada me vi em um quarto de hospital, um dos meus braços estavam imóveis e uma das minhas pernas também, algo estava apitando ao meu lado me fazendo ficar irritada. Tirei o negócio que estava em meu nariz e gritei por alguém, logo vi uma moça de branco correndo em minha direção, ela recolocou o negócio em meu nariz, mas eu o tirei novamente. 

- Desliga isso que está apitando, por favor. -eu disse. 

- Não pode, moça, isso tem que permanecer ligado. 

- Tudo bem, mas onde estão meus pais? 

- É...Eu vou pedir para o médico entrar. -ela disse e correu para a porta. 

Fiquei uns instantes olhando para o teto, era o que me restava. O médico logo entrou no quarto, ele se apoiou na beirada da cama e olhou para baixo. 

- O que aconteceu ontem? -eu perguntei, disse ontem pois estava a noite e agora já está claro. 

- Ontem? Aconteceu a 4 dias atrás. -ele disse e eu me surpreendi.- Você foi salva pelo motorista do caminhão que bateram no seu carro, ele foi tentar tirar as outras pessoas do carro mas quando foi tirar sua mãe o carro explodiu. 

- Minha mãe morreu? -disse aos prantos com uma voz falhada. 

- Eu lamento. -ele disse em um tom baixo.

- E meu pai? 

- É essa a parte que eu queria conversar com você, seu pai. -ele disse pegando uma cadeira e sentando no meu lado.- Quando o socorro chegou lá, você estava a uns 20 ou 30 metros do carro, sua mãe e o motorista estavam já mortos e seu pai não estava lá. O seu pai desapareceu. 

- Mas isso é impossível, não é? 

- Talvez não, mas a policia já está cuidando desse detalhe. Acho que amanhã você já será liberada, descanse! -ele disse e saiu do local.

Ainda não caiu a ficha que não tenho mais pais. O que eu vou fazer quando sair daqui? Pra onde eu vou? O pior de tudo isso foi que eu sou a culpada, eu matei minha mãe e talvez nunca mais vou ver meu pai. Eu sou uma assassina, eu matei as pessoas mais importantes da minha vida.



Oi, tudo bem? 

Demorou um pouquinho pra ser postado, mas está aí o capitulo 2. Posso dar início a aventura a partir de agora? Posso! 

Bom, vou caprichar bem no capítulo quem vem... Acho que é só, girls, até a próxima.

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